"A maternidade muda tudo, os pensamentos, as atitudes. Ser mãe é a melhor realização da minha vida. Depois disso, tudo é festa"
Separei partes de entrevistas em que a Bianca Rinaldi fala sobre suas filhas. Ela deu à luz no domingo, 10 de maio de 2009, no hospital Albert Einstein, em São Paulo, às gêmeas Beatriz e Sofia. As meninas nasceram de cesariana com 1,8 kg cada e passam bem. O parto aconteceu por volta do 12h. Bianca foi apenas tomar um soro no hospital, segundo o marido, mas entrou em trabalho de parto e seguiu para a cirurgia.
"Foi um domingo e tanto. Não era esperado. Elas nasceram 34 semanas. Estávamos prevendo para mais duas semanas, mas elas estão bem. Elas devem ficar mais alguns dias no hospital, por conta disso. Bianca está ótima, já está andando e foi visitar as meninas, que estão reagindo muito bem e comendo muito. Sophia nasceu com 42 gramas e Beatriz, com 43. Foi um belo presente de Dia das Mães”, disse Menga orgulhoso."
''Tudo que faço hoje, em primeiro lugar vêm as minhas filhas. Sinto mais paz, alegria, me sinto realizada. Tudo é tão bom. Desde o primeiro sorriso da manhã até o último antes de dormir''.
Ela já faz altos planos para as meninas, que em pouco tempo completarão 1 aninho de idade. ''Espero que sejam pessoas seguras de si e acima de tudo felizes. Que tenham um bom estudo, boa saúde. Desejamos muitas coisas para nossos filhos, tudo que Deus puder dar de melhor. Que sejam pessoas educadas, que saibam se valorizar, respeitar o próximo. Que tenham os bons valores bem arraigados'', conta.
O mais importante para mim são minhas filhas. "Estou sempre falando com elas por telefone. Só eu falo claro, mas eu já escutei uns 'mamá', 'água'. Elas ficam balbuciando, né?", conta, cheia de orgulho.
"Uma vez tive que ficar cinco dias longe delas. Senti um vazio enorme ao ir para o quarto dormir sem as meninas e meu marido. E, no cotidiano, no caminho que percorro de carro do estúdio até voltar para casa, chega a me dar falta de ar. Posso estar cansada, mas quando vejo aquelas coisinhas me olhando, sorrindo, dando os bracinhos querendo vir para meu colo, tudo fica lindo".
Você acha que mudou após o nascimento de suas filhas? - Agora, por elas, eu rodo qualquer baiana. Todas as que nunca rodei na minha vida (risos). É o instinto leoa. Eu não gosto de me sentir desrespeitada. Em relação ao Eduardo, sem dúvida, a chegada das meninas fez realmente o nosso amor transbordar.
As meninas sentem ciúmes uma da outra em relação a você?
- Me sinto a pessoa mais desejada do mundo. Sei que choram, mas é uma delícia vê-las me querendo e me disputando. Meu Deus, quanto amor vem para mim! Aí eu me viro, pego as duas juntas e não quero largar mais (risos). Essa questão de ciúmes da mãe não existe por enquanto, acho que só vai acontecer mesmo quando elas tiverem uns três anos ou mais. Beatriz e Sofia já são muito amigas, sentem falta uma da outra, se uma começa a chorar, a outra já olha logo preocupada.
Mãezona, Bianca curte cada descoberta das meninas. No começo do ano, ela se emocionou com o primeiro dia de aula das pequenas. “Senti um aperto no peito, pois eu não estaria junto durante a aula. Tenho consciência de que escola é primordial para elas. O importante é elas estarem bem”, comenta
As duas são muito apegadas a você. É algo nítido. – É tão bom se sentir amada e saber que sou tão importante na vida delas. Sei que também sou para o meu marido e para a minha família, mas é diferente. Sinto-me o máximo. Sou extremamente útil para elas. Isso é de uma responsabilidade e satisfação muito grandes. Não tem nada que possa superar esse carinho e essa devoção que elas têm por mim. Elas também são apegadas ao pai. A figura masculina traz proteção e segurança.
Sonhava ser mãe? – Quando brincava de boneca eu já sonhava ser mãe de gêmeos. Sempre achei bonito. Quando fiz a fertilização in vitro, perguntei para o médico se seria possível ter gêmeos. Só fui descobrir que deu certo um tempo depois. As pessoas falam como é ser mãe, mas só você sendo para saber.
Então agora tem um gostinho especial...
Bianca: Com certeza! Estou tão ansiosa que já chorei várias vezes. Será a primeira vez que elas vão ver um trabalho meu!
"As duas vivem grudadas. Outro dia estava com a Beatriz no corredor e ouvi um barulho vindo do quarto em que a Sofia estava. Ela caiu. Começou a chorar e a Beatriz preocupada foi fazer carinho na irmã. Sentamos as três no sofá e quando a Sofia sossegou, a Beatriz encostou no seu ombro e disse 'te amo, Sofia'. Nessa hora eu quase morri de emoção!"